Ainda não sou nenhuma expert nesse assunto, mas acho que com mais ou menos uns 100 textos e trabalhos científicos que eu ja li, da para e dar umas dicas básicas. O Mudi esta com um ano e 7 e o Zuzu com quase um mes. Como o Mudi sempre foi bastante carinhoso, passava pela minha cabeça que algum milagre podia acontecer e ele não tivesse ciúmes. Só que não aconteceu milagre algum, e sim, vemos ciúmes pelos ares aqui de casa. Nada que me faça morrer de preocupação e nem nada agressivo, mas alguns comportamentos mudaram. A alimentação foi um deles. Agora com 26 dias ele ja esta voltando a comer melhor, mas não tão bem quanto antes.
O sono graças a Deus continua bom, mas ele quer mais carinho e com isso esta fazendo de tudo para chamar atenção. Com relação direta ao irmão tem dias e dias: um dia quer ficar grudado nele, outro dia ignora totalmente e outros dias vejo um olhar de: por que você não volta pra barriga dela? Violência ate agora, nem sinal.
E não podia ser diferente não é mesmo ? Se até nós adultos temos ciúmes, o que dirá uma criança que ainda não entende o ciclo da vida. Aqui vai o que eu estou fazendo e vejo cada dia dar mais certo:
- Tente evitar muitas mudanças ao mesmo tempo. Mudar de casa ou iniciar um novo grupo de amiguinhos, por exemplo, são atividades que deveriam ser o mais possível postergadas.
- Não deixe de estimular e mostrar seu apreço por qualquer ajuda ou gesto de amor do seu lho para com o novo bebê, e ignore comportamentos negativos e infantis quando for possível.
- Passe tarefas pequenas e leves para seu filho, para motivar seu relacionamento com o bebê. Não force se a resposta for negativa, mas mostre todo o seu apreço por cada ajuda que receber.
- Cuidado com sinais de retraimento ou depressão. Uma criança com dificuldade em demonstrar sentimentos intensos com relação ao seu irmãozinho pode escondê-los profundamente e precisar de ajuda para poder falar a respeito com alguém que não seja da família.
- Procure passar algum tempo só com o seu filho mais velho, sem a presença do bebê, em algum lugar onde possam ler ou brincar só os dois.
- Seja firme com relação a comportamentos negativos, mas sem fazer seu lho sentir-se culpado. Mostre que o errado é o comportamento, e não ele próprio.
- Tome o cuidado de não cair no hábito de pensar em comportamento “bom” ou “mau” e em crianças “boas” ou “más” na família. Certos mitos são difíceis de serem abandonados.
A dica maior é: tenha paciência. Não podemos esquecer que são os pais que decidem se vão ter um outro filho – não a irmã ou irmão mais velho. A opinião deles não conta e aquilo que, para você, representa uma fonte de felicidade, pode não ter para o seu filho ou filha qualquer significado.
Espero ter ajudado!
Beijos gente!